segunda-feira, 8 de março de 2010

Venha participar do Communards na PUC-SP: Núcleo de Ação Direta e Estudos Marxistas!


Bibliografia Parte 1:O Anarco Sindicalismo e suas debilidades.
1ª Sessão:Fundamentos da Anarquia.
A Anarquia. MALATESTA, Enrico (Extratos);
Notas sobre estatismo e Anarquismo de Bakunin. MARX, Karl.
Cinegrafia: Terra e Liberdade. LOACH, Ken (trechos).








DEBATE NA PUC-SP: LICENCIAR A LICENCIATURA! NÃO VAMOS ESPERAR MAIS!

com:

Felipe Campos (Comissão Pela Licenciatura).

Profª Neide Noffs (Coordenadora do PifPeb)

ProfªMatilde Melo (Departamento de Sociologia).

Profª Marisa Romero (Departamento de História)

11/03- Quinta Feira as 19:30 no Museu da Cultura- Prédio Velho da PUC-SP.

Organização: Comissão Estudantil Pela Reabertura da Licenciatura na Ciências Sociais PUC-SP.

quinta-feira, 4 de março de 2010

IMPORTANTE ATO-DEBATE EM SOLIDARIEDADE AO POVO HAITIANO NA PUC-SP: FORA AS TROPAS BRASILEIRAS, DOS EUA E DA ONU DO HAITI!



Na última terça-feira (02/03) foi realizado na sala 333 um importante Ato-Debate que se centrou na denúncia das tropas e as tarefas que hoje estudantes, intelectuais, trabalhadores e a própria Universidade tem frente ao que acontece no Haiti. O debate foi organizado pelo CASS (CA de Serviço Social), o CACS (CA de Ciências Sociais) e a APROPUC (Associação de Professores da PUC-SP), e teve apoio de outros Centros Acadêmicos (Jornalismo, Psicologia, Direito e Relações Internacionais). Mais de 100 pessoas, entre estudantes e professores, compareceram e debateram com os convidados a melhor maneira de se solidarizar com o Povo Haitiano.

Mara Onijá, que esteve na mesa pelo Grupo de Mulheres Pão e Rosas (Ler-qi e independentes), denunciou os estupros das mulheres haitianas pelas tropas, assim como toda a condição de opressão que o povo está submetido, resgatou a história de luta do povo Haiti mostrando que diferentemente do propagado pela ideologia dominante, os Haitianos tem condições sim de reconstruir a o país com suas próprias mão independente da burguesia e do Imperialismo. Mara também falou que a melhor luta que estudantes e trabalhadores brasileiros podem fazer em solidariedade ao Haiti é lutar contra a presença das Tropas brasileiras de Lula e do imperialismo no País.

Estiveram na mesa também o profº Erson Martins da Apropuc, que trouxe a mensagem de solidariedade e também centrou a sua denúncia na militarização no país. E também o estudante Otávio Calegari (estudante da Unicamp e militante do PSTU) que esteve em pesquisa no Haiti no período do terremoto e relatou diversos fatos que comprovam que a catástrofe natural que ocorreu não justifica a condição miserável dos trabalhadores e do povo haitiano.

CASS lança o chamado para a formação de um Comite Pró haiti na PUC-SP

Bia Michel integrante da Gestão Pagu do CASS, lançou também no Ato-Debate um chamado para todas as entidades estudantis, de professores e funcionários da PUC-SP para a conformação de um Comitê que não só arrecade verbas para enviar para as centrais populares Haitianas, mas que principalmente coloque como eixo a luta contra as tropas de Lula e do Imperialismo, sendo a melhor forma de garantir as condições favoráveis para os haitianos se reerguerem diante a tragédia. Bia reforçou o chamado para o CACS e a Apropuc para uma campanha permanente, que ligue mais organicamente outros CA's da PUC-SP nessa luta!

quarta-feira, 3 de março de 2010

ESTUDANTES CONTRA AS DEMISSÕES: LUTAR CONTRA AS DEMISSÕES E O FECHAMENTO DA FÁBRICA NA PHILIPS MAUÁ




Os trabalhadores da Philips da França conseguiram um primeiro triunfo

Reproduzimos abaixo panfleto do Comitê Contra as Demissões impulsionado por estudantes da Fundação Santo André e de outras universidades de São Paulo.

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A multinacional Philips passa por uma reestruturação em todo o mundo, não produzirá mais lâmpadas incandescentes. Nos EUA e na Europa a produção desse tipo de lâmpada está proibida e as fábricas da Philips querem readequar sua produção atacando os trabalhadores, demitindo em massa e fechando fábricas inteiras ao invés de modernizá-las e garantir todos os postos de trabalho. Agora querem fechar a planta de Capuava-Mauá alegando que o produto dessa fábrica não é interessante pro mercado. O “interessante” pro mercado e pros patrões é sempre garantir seus lucros, mesmo que custe o emprego de centenas de trabalhadores!

Nos últimos dias a Philips francesa também anunciou do dia pra noite a demissão de 212 trabalhadores e iniciou o processo de fechamento da fábrica. Os trabalhadores eram impedidos de entrar para trabalhar e a patronal queria obrigar que voltassem pra casa calados e aceitar que não teriam mais de onde tirar o seu sustento e de sua família! Mas os trabalhadores franceses não aceitaram a ordem patronal e junto com o sindicato, que atuou de maneira firme e decidida se negando a negociar enquanto a empresa mantivesse a ordem de fechamento da fábrica, exigiam a manutenção de todos os postos de trabalho.

Todos os dias os trabalhadores da Philips na França se reuniam a partir das 5:30 da manhã em assembléia geral em frente à fábrica decidindo cada passo da luta que deveriam travar e organizaram guardas operárias para impedir que a patronal roubasse o maquinário da empresa. Decidiram em assembléia geral tomar o controle da fábrica e começaram a produzir, com isso conseguiram demonstrar que era mentira o que diziam os patrões de que a fábrica não era produtiva. Em um dia de trabalho os operários produziram 300 televisores ao contrário do que impunha a patronal de produzir 5 televisores por dia para justificar o fechamento da fábrica.

A ocupação da fábrica durou 10 dias, até que a patronal pode recuperar o controle. Porém, os trabalhadores não estavam sozinhos, diversos estudantes se mobilizaram e levaram sua força e solidariedade aos trabalhadores em luta o que ajudou os trabalhadores a seguirem sua luta e não ficarem isolados. A última quinta feira foi um dia de festa da planta de Philips na França, porque conseguiram uma conquista inédita: a justiça francesa julgou que a empresa não poderia ser fechada e por isso a patronal teve que pagar uma multa de 25 mil euros, readmitir todos os trabalhadores que foram demitidos e reabrir a planta colocando a produção de volta em seu ritmo normal.

A combatividade dos trabalhadores mostrou que é possível vencer os patrões lutando! Esse é um exemplo que deve ser usado em todo o mundo, pois a Philips tentará demitir e fechar fábricas em todos os lugares para continuar garantindo seus lucros. Os trabalhadores da Philips na França, irmãos dos trabalhadores da Philips do Brasil, mostraram que unidos são muito mais fortes e podem sim derrotar os patrões!

SOLIDARIEDADE COM OS OPERÁRIOS DA PHILLIPS MAUA

Nós estudantes da Fundação Santo André acreditamos nessa força dos trabalhadores e, por isso, organizamos o comitê contra as demissões e estamos na Philips para apoiar a luta dos trabalhadores contra a patronal na defesa dos postos de trabalho, trazendo toda a solidariedade da universidade e de trabalhadores de outras fábricas, estamos dispostos a lutar até o final ao lado dos trabalhadores procurando a solidariedade de toda a população, não permitiremos o fechamento da fábrica, pois o fechamento de uma fabrica como a Philips não significa apenas 400 demissões e sim um efeito em cadeia que afetará todos os trabalhadores do ABC, não podemos permitir mais que a sede de lucro dos patrões signifique o sacrifício de centenas de famílias!

Os trabalhadores da Philips não estão sozinhos e nos colocamos à disposição para tudo o que precisarem em sua luta pela manutenção dos postos de trabalho!

terça-feira, 2 de março de 2010

Declaração de estudantes e trabalhadores que participaram do ato pela retirada das tropas brasileiras do Haiti



Depoimento de Luana Hahn, estudante de Pedagogia da USP:

O ato deveria ter sido maior em número, caso não houvesse tanta alienação, mais foi enorme no grito e na força! Fomos com vontade de denunciar, e conseguimos, ainda que para poucos. Temos muito que dizer, principalmente o que se passa por trás das câmeras. Atos insolentes de soldados porcos e governantes parasitas. Estupro em troca de comida, controle do tráfego aéreo, que proibe o pouso de aviões com comida e remédios ao solo haitiano...Violência e repressão até para as crianças, incluindo armas e algemas. O que deveria ser uma ação solidária, só favorece o caos, a miséria, o sofrimento, a própria morte. A violência e a agressividade contra essas pessoas não podem continuar, precisamos gritar que as máscaras solidárias dos militares da ONU e do presidente Lula são falsas. Denunciar o assassinato do povo haitiano, a falta de solidariedade e compreensão, a proteção aos assuntos da burguesia. Vivemos em tempos repugnantes, não podemos fechar os olhos ao imperialismo que continua massacrando a América, que continua exercendo poder com forças militares, investindo apenas em seus interesses. Um basta à escravidão disfarçada, a ajuda falsa, ao preconceito com eufemismo.

Depoimento de Amauri, trabalhador da USP:

Achei bom para que as pessoas se conscientizem, pena que eramos poucos ainda, as pessoas parecem pouco interressadas em saber o que se passa com o povo de outro pais, mas por isso, valeu pelo barulho, assim faz com que as pessoas prestem mais atenção de alguma forma.
Estão fazendo uma propaganda enganosa de que as tropas prestam ajuda, mas assasinam e estupram mulheres, e na verdade, o que é necessário de alimentos não chega até o povo, a maioria do dinheiro é para tocar as empresas e vai também para as mãos de prefeitos e governadores, aí com certeza a população vai ser a menos atendida pelo dinheiro, que tinha que ir também para construir casas populares e hospitais, porque tá tudo destruido não tem mais nada para o povo.


Depoimento de Guilherme de Almeida Soares, estudante de Ciências Socias da PUC - SP:

O Ato realizado pela LER QI em conjunto com o movimento plenos pulmões e o Pão e Rosas, faz parte de uma campanha de solidariedade verdadeira com centralidade das retiradas das tropas da imperialistas da ONU que estão no Haiti desde 2004 por causa de uma divida externa na qual não foi feita pelo o povo haitano, que mesmo depois do terremoto estão reprimindo e matando a população local, estuprando mulheres e crianças , seqüestrando crianças e regulando o trabalho semi escravo e por solidariedade ativa ao povo do Haiti mostra a necessidade de se juntar com uns dos povos mais explorados historicamente do mundo. É necessário uma campanha unificada de todos os grupos da esquerda brasileira que denuncie o verdadeiro papel das tropas e o caráter real de governos como Obama e Lula e colocar uma política conseqüente pela a retiradas das tropas do Haiti.

Depoimento de André Bof, estudantes de Ciências Sociais da USP:

Dia 25 de fevereiro de 2010. Frente à necessidade primordial que se impõe e impunha, nós estudantes e trabalhadores combativos, em face da miséria e destruição pela qual passa o Haiti decidimos fazer-nos ouvir. Não mais permitiríamos que as tropas lulistas, a serviço do imperialismo, seja ele Francês, estadunidense ou outro, falasse em nome dos brasileiros, não mais permitíriamos que nossos irmãos de classe se sentissem desamparados, não mais permitiriamos que a mentira da ajuda "humanitária desinteressada" chegasse às pessoas, sejam elas brasileiras ou nossos irmãos haitianos.
Através de nossos modestos, porém sinceros e firmes, recursos, nos colocamos na linha de frente da denúncia de Lula e seus patrões estadunidenses, fizemos jus ao nome de nosso movimento e gritamos A PLENOS PULMÕES: SOMOS O POVO DO HAITI, CONTRA AS TROPAS DE LULA ESTAMOS AQUI.Fizemos jus aos nossos principios e honramos tanto nosso discurso quanto nossa prática. Fomos marxistas, fomos combativos e fomos firmes, da mesma maneira como devemos serpara levar além uma campanha de verdadeira solidariedade operária e popular que esteja em contato e apoie as organizações populares, de mulheres e de trabalhadores em sua luta pela autodeterminação do povo haitiano e pela luta que, historicamente travam pela sua liberdade, sua vida, sua cultura e seu respeito.
Nosso papel é e será denunciar a matança e a miséria provocada pelas nações estrangeiras e pelo imperialismo que justifica a condição haitiana como o desdobramento de uma natural incompetência e maldição.A verdadeira maldição do povo haitiano é o capitalismo e seus agentes, e sua salvação é a união operária e popular.Frente a isso continuaremos nossa luta, seja aqui, no haiti ou aonde quer que nossos irmãos de classe necessitem de nossas, modestas, no entanto- reitero - firmes e convictas forças.
FORA já as tropas de lula e do imperialismo do haiti.
Que a organização e distribuição dos recursos de ajuda sejam feitas pelas mãos dos próprios. haitianos e suas organizações.
Pela autodeterminação e soberania do haiti.

Essa é a visão de militantes que creêm e sabem da verdadeira capacidade, força e organização de um povo honrado e guerreiro como é o haitiano.

Estudantes do Movimento A Plenos Pulmões mais uma vez vão às ruas pela retirada das tropas imperialistas e de Lula do Haiti!






No último dia 25 o Movimento A Plenos Pulmões organizou, junto às companheiras do grupo de mulheres Pão e Rosas e aos companheiros da Ler-qi mais um ato em frente ao consulado do Haiti, na Avenida Paulista, pela retirada das tropas do Haiti. Mais uma vez denunciamos o papel das tropas brasileiras no Haiti que estiveram, e estão, à frente da opressão ao povo haitiano, da repressão às mobilizações operárias e estudantis e aos estupros de mulheres e crianças. Junto a nós estiverem presente trabalhadores da USP, Sabesp, Metrô, telemarketing, professores, estudantes secundaristas e da USP, Unesp, Unicamp e da Fundação Santo André.

Estes foram nossos gritos:
“Fora já! Fora já daqui! O cônsul racista e as tropas do Haiti”
“Solidariedade Operária e Popular! Pelo povo do Haiti nós temos que lutar!”
“Comida, remédio, mandem tudo pro Haiti! Só não mandem suas tropas para o povo reprimir!”
"Fora Ianques, fora ianques! Fora imperialismo, trabalhadores adiante!"