PRÓXIMA REUNIÃO DO NUCLEO COMMUNARDS:
O Estado e a Revolução: Parte 2 - Capítulo III: A Experiência da Comuna de Paris. Análise de Marx e Capítulo IV: Eclarecimentos Complementares de Engels.
Quinta-feira (22/10) AS 18HS NO PÁTIO DA CRUZ!
“Como o Estado nasceu da necessidade de refrear os antagonismos de classes, no próprio conflito dessas classes, resulta, em princípio, que o Estado é sempre o Estado da classe mais poderosa, da classe economicamente dominante que, também graças a ele, se torna a classe politicamente dominante e adquire, assim, novos meios de oprimir e explorar a classe dominada.” - Lenin V.I. em O Estado e a Revolução
Há mais de três meses Honduras passa por um golpe de estado cívico-militar. Uma medida dos empresários e latifundiários organizados através do Congresso Nacional, Igreja Católica e Forças Armadas para derrotar as conquistas que os trabalhadores vinham impondo através de greves e aumentos salariais através das liberdades sindical e de organização. Os mesmos que aplicaram um golpe de estado o fizeram argumentando em defesa da ordem constitucional, que segundo sua carta redigida em 82, as forças armadas são responsáveis pela defesa da lei, isto é, se acharem que alguma medida aprovada pelo presidente, pelo parlamento, ou que alguma mobilização de massas vai contra a constituição, têm a possibilidade de intervir. Essa é uma brecha para golpes de estado constitucionais, e existe em praticamente todas as constituições latino-americanas incluindo Constituição brasileira de 1988 por terem sido elaboradas preservando a ordem capitalista e a classe dominante nacional. O golpe de estado em Honduras é um balão de ensaio de saídas emergenciais para descarregar os efeitos da crise mundial sobre o povo pobre da América Latina, portanto é imprescindível que sejamos abertamente opostos à esta ingerência sobre o direito dos trabalhadores.
Já se articulam eleições de fachada para o próximo mês, fingindo que a “democracia” voltará ao país sob a ordem dos campos de prisioneiros, estado de sítio e toques de recolher. Enquanto a negociação pelo poder do Estado não se resolve, o sangue continua sendo derramado em Honduras: mulheres operárias, donas de casa, professoras, as feministas de Honduras, junto com os estudantes, jovens e trabalhadores, enfrentam com “paus e pedras” as metralhadoras da polícia Hondurenha. Prisões, torturas, estupros e assassinatos que são o subproduto daqueles que falam em “defender a ordem constitucional” . A resistência popular precisa triunfar sobre as cadeias do Estado capitalista hondurenho e sobre a influência de atraso que o imperialismo norte americano impõe aos hondurenhos.
Estamos com os trabalhadores e trabalhadoras de Honduras no mesmo lado da barricada para derrotar os golpistas e criar uma alternativa independente contra os eternos representantes dos monopólios e das oligarquias. Que o povo hondurenho lute boicotando qualquer forma de poder capitalista, paralisando todos os setores da economia para derrubar o golpe. Chamamos a todos na universidade a se pronunciarem!
Que o sangue derramado não será negociado!
Pela retirada imediata do estado de sítio!
Liberdade imediata a todos os presos políticos!
Punição a todos os golpistas!
Nenhuma confiança na OEA e ONU!
Pela independência política da classe trabalhadora hondurenha!
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