Mais uma vez nos do Movimento A plenos Pulmões (LER-qi e independentes) junto com o Grupo de Mulheres Pão e Rosas, com nossas pequenas forças convocamos o ato em várias universidades e locais de trabalho em São Paulo, e construímos uma grande bloco político com mais de 50 pessoas (trabalhadores e estudantes) contra o Golpe em Honduras e pelo apoio ativo a resistência e luta dos trabalhadores e o povo hondurenho, questionando o papel de Lula na sua tentativa de participação de negociação com os golpistas abrigando Zelaya na embaixada brasileira ao passo que mantém as tropas brasileiras reprimindo o povo haitiano. Levamos faixas e bandeiras e a necessidade política de aprofundar cada vez mais uma campanha democrática de solidariedade ao povo hondurenho, ainda mais dentro do atual cenário geopolítico da América Latina num período de acirramento da crise econômica.
Infelizmente, outras organizações sindicais e políticas como a CUT, CTB, PT e PSOL mais uma vez só trouxeram seus representantes parlamentares ou sindicais, não convocaram o ato e em suas falas centraram mais na importância de reconduzir Zelaya ao poder, do que apoiar ativamente o processo de resistência que os trabalhadores e o povo protagonizam contra os golpistas. Até mesmo o PSTU que levou um número pouco maior de militantes e reforçou a crítica ao atual papel do Governo Lula no Haiti, também nas Entidades sindicais e estudantis que dirigem atualmente como a CONLUTAS e ANEL não se tencionaram para divulgar e convocar o ato, reproduzindo a lógica do apoio vir apenas das entidades, sem travar um dialogo com os trabalhadores e povo brasileiro, como por exemplo os bancários que estão em greve hoje no país, para cada vez massificar um apoio no Brasil as lutas dos hondurenhos.
Por isso, é preciso construir daqui para frente grandes manifestações populares e dos trabalhadores em solidariedades ao povo hondurenho, e as centrais sindicais e organizações políticas devem de fato convocar e divulgar esses atos, para que não mais tenhamos atos com 200 pessoas, sendo a maioria militantes, sem dialogar com a juventude trabalhadora e a sociedade, que vê na mídia a “justificação constitucional” do Golpe, mas não vê os assassinatos, estupros, torturas, campos de concentração e o toque de recolher que existe no país por conta dos golpistas.
- Derrotar os golpistas com greve geral inssurrecional!
- Que o sangue derramado não seja negociado!
- Pela mobilização dos trabalhadores e o povo na América Latina!
- Viva a luta e resistência do povo hondurenho!
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