A ultima assembleia nacional da ANEL, no dia 2 de maio no campus da Praia Vermelha na UFRJ, e as distintas assembleias estaduais que tem acontecido, mostram que a ANEL pode vir a ser uma importante ferramenta que avance na unidade e no programa do Movimento Estudantil (ME) em âmbito nacional.
Nós, delegados e delegadas do DA da Unesp de Rio Claro e de outras universidades, que fomos à última assembleia, queremos abrir uma reflexão de balanço da última assémbleia nacional da ANEL e a necessidade dela cumprir um papel superior não só em relação ao programa, mas também em relação a sua prática política, saindo do isolamento (fruto principalmente da atual época do lulismo que tem consequências no ME), unificando com o ME das particulares e se aliando nas lutas com a imensa parcela de trabalhadores e da população pobre que hoje não tem acesso a Universidade.
Lutamos para que desde já se revolucione a prática do ME. Os mais de 300 estudantes entre delegados e observadores que estavam na UFRJ no último dia 2 de maio devem ter isso como perspectiva, já que se lutamos por um Novo ME é a hora de forjarmos uma nova tradição anti-burocrática, em aliança com os trabalhadores e o povo pobre. Para isso, precisamos de entidades militantes que façam com que os fóruns e encontros estudantis não se transformem em grandes festividades de auto-proclamação das lutas (e da própria entidade), e que depois, na prática cotidiana, o rotineirismo das tarefas mais organizativas não fique a frente das mais importantes tarefas estratégicas e programáticas em relação a resposta que temos que dar nos conflitos, onde a ANEL está e onde também não está.
Nesse sentido as polêmicas e divergências, não só de agora, que abrimos com os companheiros do PSTU, setor majoritário da ANEL atualmente, giram em torno das seguintes questões: precisamos de mais uma coordenação estudantil que cumpra seu “calendário” sem seguir a dinâmica das lutas na universidade e dos trabalhadores? Precisamos de mais uma entidade que mantém o método político de não respeitar as correntes e grupos minoritários? Os companheiros do setor majoritário continuarão consensualizando propostas, ao invés de entrar no debate das ideias, e na hora da prática militante não levarem a frente as resoluções votadas?
Fazemos essas perguntas já recuperando o recente histórico e tentando apontar perspectivas para a construção da ANEL. Reivindicamos a proporcionalidade e auto organização nas lutas como métodos de organização política do ME, ao contrário da tradição que a atual UNE forjou dentro do ME de “unidades consensuais” e entidades burocráticas que dizem “representar os estudantes”. A ANEL têm que dar exemplo, estruturar-se através desse método e estimular os centros acadêmicos, DCE's e Grêmios a terem essa prática de organização, pois é a maneira mais democrática de levarmos à frente as lutas e os diversos níveis de concepção de ME desde as bases dos cursos e faculdades. Por isso quando os companheiros do setor majoritário do PSTU dizem que “nós não construímos a ANEL de fato”, isso se mostra não só um equivoco político de como construir a entidade (por fora de tais métodos apresentados acima), mas também um desrespeito com todos os delegados e observadores que constroem as nossas teses programaticamente desde os lugares aonde atuamos.
Não a toa, tal polêmica se apresentou quando defendemos que o método mais democrático para a eleição dos delegados para o Congresso da Conlutas seria através da proporcionalidade política na ANEL, garantindo que se expressassem as forças que se empenham na construção dessa entidade, bem como estudantes independentes (e que por isso fosse através de 1 militante do PSTU, 1 estudante independente e 1 militante da LER-QI). Além disso, temos acordo com a crítica apresentada da Plenária que a discussão em torno os Congressos do fim de semestre (CONLUTAS e CONCLAT) foi muito reduzida, não respeitando novamente, em nossa opinião, o direito de se expressar diferentes teses para esses congressos, fazendo que a ANEL apoiasse mecanicamente e sem debate a tese impulsionada pela corrente majoritária dos companheiros do PSTU. A ANEL vem expressando nos seus fóruns e suas assembleias, e na última plenária final novamente, 2 concepções de construção da jovem entidade. Um pouco dessas 2 concepções queremos aprofundar aqui:
1-) Partimos de considerar um importante avanço, desde a 1ª Assembleia, que o programa para responder os ataques do governo Lula a educação se dê num dialogo com os setores explorados da população e que não tem acesso a Universidade. Ou seja, como sempre apontávamos, não bastam palavras de ordem e programas com o eixo central de “Contra o Reuni”, “Contra o ProUni”, “Contra a Univesp”. Precisamos programaticamente dar uma saída para a crise da Universidade hoje no Brasil, partindo de colocar como eixo a Estatização das Universidades particulares, o fim do vestibular e uma real política de ampliação de vagas, transformando as atuais vagas virtuais em vagas presenciais, e ligando a um combate sistemático as burocracias acadêmicas que controlam as Universidades. A Campanha em defesa da Educação Pública, se não ficar apenas num marco super-estrutural dos famigerados “calendários”, pode ser através dos eixos votados uma importante iniciativa da ANEL. E a concretização dessa resolução hoje se dá a partir do apoio a greve dos trabalhadores da USP, UNICAMP e Estaduais Paulistas, formando o comitê da ANEL em solidariedade ativa a greve, que participe dos piquetes, além de construir blocos da Entidade em todos os atos e manifestações. Não queremos que essa campanha fique no caderno de resolução da Entidade, mas sim vá para as ruas, escolas e Universidades, até em lugares onde a ANEL não tem peso hoje e trave luta política com as entidades governistas, organizando atividades em Universidades particulares e locais historicamente influenciados pela UNE.
2-) Essa luta política e combate com os setores governistas do ME (e até com setores mais a direita) se dará de forma eficaz apenas se conseguirmos, mesmo muitas vezes em minoria, não rebaixar nosso programa e insistir numa nova prática militante. Por isso, que discutimos com os companheiros da corrente majoritária da ANEL (PSTU), como foi um erro assinarem com o nome da entidade a atividade da calourada da UFRJ junto com a UNE, Banco do Brasil (BB) e Gabinete da Reitoria, em relação a uma solidariedade abstrata ao povo haitiano, sem colocar que o eixo dessa solidariedade, que inclusive havia sido votado na última assembleia, tem que ser através do Fora as tropas de Lula e do imperialismo do Haiti. Pois, diferentemente de nós da ANEL, a solidariedade da UNE é mandar estudantes para confraternizar com os generais assassinos do povo haitiano e a solidariedade do BB e da reitoria é garantir a manutenção das tropas com o envio de dinheiro para mais armamentos e mais repressão. Não se trata de uma ação de intervir no debate já posto, como os companheiros quiseram passar a idéia, trata-se da ANEL convocar atividades que não expressam eixos que defende programaticamente. Uma coisa é um militante da ANEL ir numa atividade e fazer uma intervenção em atividades governistas, outra coisa é a ANEL como entidade (e é isso que a corrente majoritária defendeu) legitimar atividades que contém o programa governista. Por isso, nas Plenárias estaduais já defendíamos atos de solidariedade ao povo haitiano com eixo na denuncia nas tropas, para não cair em tal erro, e na Assembléia Nacional defendemos que se realizasse um novo debate na UFRJ que colocasse claramente o programa da ANEL e que através dele de fato conseguissemos influenciar a base da UNE.
3-) No mesmo sentido que é nítida a ofensiva imperialista na América Latina, com as tropas e os marines norte-americanos no Haiti, os trabalhadores e o povo cubano sofrem atualmente com uma campanha reacionária por parte de Obama e seus aliados que defendem a restauração do capitalismo na ilha. Defendemos que o ME deve ter uma visão internacionalista das lutas e assim como nos colocamos para prestar solidariedade ativa ao povo haitiano, devemos ter a mesma ação na defesa das conquistas sociais e econômicas que ainda restam da revolução cubana. Sabendo que esse luta se dará contra a burocracia castrista e contra o bloqueio econômico promovido pelo imperialismo, que ao mesmo tempo financia a burguesia cubana- “os gusanos”- que reside em Miami. A posição dos companheiros do PSTU de não querer abrir esse debate na ANEL utilizando como desculpa que não tem amadurecimento político na Entidade, é hoje não querer dar uma resposta ideológica do ME ao que está acontecendo em Cuba. Pois é público e notório que o PSTU, como parte da corrente internacional LIT-QI, defende que Cuba é atualmente uma ditadura capitalista e que não há nada para defender, havendo que lutar por um programa de “liberdades democráticas” aberto até mesmo a reorganização de Partidos Burgueses.
Não menos importante, rumo ao Congresso da Conlutas e ao CONCLAT, acreditamos que a ANEL precisa participar de forma ativa, mas compreendemos que aliança operário- estudantil se dá na prática e não somente por filiação, por isso a ANEL deve desde já iniciar e colocar na prática a Campanha Nacional Contra a Terceirização, Pela Efetivação dos Terceirizados (votada desde o CNE ano passado e reafirmada nas Assembleias Estaduais como do RJ e nesta Assembleia Nacional todas por unanimidade), elaborando cartazes, adesivos, panfletos, organizando debates, tal como as resoluções aprovadas. Assim, daremos um exemplo concreto aos setores que se opõem a participação dos estudantes que estamos não somente ao lado da classe trabalhadora, mas que a ANEL defende e se coloca lado a lado dos setores mais explorados.
Reafirmamos também a necessidade de levar a frente o restante das resoluções tiradas na Assembleia em torno da aliança com os trabalhadores, construir comitês de solidariedade a greve dos trabalhadores da USP, que agora se unem também com a greve dos funcionários da UNICAMP e vários campus das Estaduais Paulistas e incorporar blocos da ANEL em seus atos. Política que nós que lutamos por uma Anel combativa, pró-operária e pela base já desde os últimos atos nos dia 11, 18 e 26 de maio impulsionamos, ainda que com nossas pequenas forças de minoria, mas o mais interessante que nas lutas sempre acabamos sendo maioria em comparação ao setor majoritário, e colocamos essa crítica não no sentido de nos vangloriar por isso, mas de como não basta o PSTU levar suas figuras publicas e dirigentes para dizer que apoia as lutas e ao mesmo tempo nos locais onde estão nada mobilizar para potencializar ainda mais a luta e a construção da ANEL.
Nós, delegados e delegadas do DA da Unesp de Rio Claro e de outras universidades, que fomos à última assembleia, queremos abrir uma reflexão de balanço da última assémbleia nacional da ANEL e a necessidade dela cumprir um papel superior não só em relação ao programa, mas também em relação a sua prática política, saindo do isolamento (fruto principalmente da atual época do lulismo que tem consequências no ME), unificando com o ME das particulares e se aliando nas lutas com a imensa parcela de trabalhadores e da população pobre que hoje não tem acesso a Universidade.
Lutamos para que desde já se revolucione a prática do ME. Os mais de 300 estudantes entre delegados e observadores que estavam na UFRJ no último dia 2 de maio devem ter isso como perspectiva, já que se lutamos por um Novo ME é a hora de forjarmos uma nova tradição anti-burocrática, em aliança com os trabalhadores e o povo pobre. Para isso, precisamos de entidades militantes que façam com que os fóruns e encontros estudantis não se transformem em grandes festividades de auto-proclamação das lutas (e da própria entidade), e que depois, na prática cotidiana, o rotineirismo das tarefas mais organizativas não fique a frente das mais importantes tarefas estratégicas e programáticas em relação a resposta que temos que dar nos conflitos, onde a ANEL está e onde também não está.
Nesse sentido as polêmicas e divergências, não só de agora, que abrimos com os companheiros do PSTU, setor majoritário da ANEL atualmente, giram em torno das seguintes questões: precisamos de mais uma coordenação estudantil que cumpra seu “calendário” sem seguir a dinâmica das lutas na universidade e dos trabalhadores? Precisamos de mais uma entidade que mantém o método político de não respeitar as correntes e grupos minoritários? Os companheiros do setor majoritário continuarão consensualizando propostas, ao invés de entrar no debate das ideias, e na hora da prática militante não levarem a frente as resoluções votadas?
Fazemos essas perguntas já recuperando o recente histórico e tentando apontar perspectivas para a construção da ANEL. Reivindicamos a proporcionalidade e auto organização nas lutas como métodos de organização política do ME, ao contrário da tradição que a atual UNE forjou dentro do ME de “unidades consensuais” e entidades burocráticas que dizem “representar os estudantes”. A ANEL têm que dar exemplo, estruturar-se através desse método e estimular os centros acadêmicos, DCE's e Grêmios a terem essa prática de organização, pois é a maneira mais democrática de levarmos à frente as lutas e os diversos níveis de concepção de ME desde as bases dos cursos e faculdades. Por isso quando os companheiros do setor majoritário do PSTU dizem que “nós não construímos a ANEL de fato”, isso se mostra não só um equivoco político de como construir a entidade (por fora de tais métodos apresentados acima), mas também um desrespeito com todos os delegados e observadores que constroem as nossas teses programaticamente desde os lugares aonde atuamos.
Não a toa, tal polêmica se apresentou quando defendemos que o método mais democrático para a eleição dos delegados para o Congresso da Conlutas seria através da proporcionalidade política na ANEL, garantindo que se expressassem as forças que se empenham na construção dessa entidade, bem como estudantes independentes (e que por isso fosse através de 1 militante do PSTU, 1 estudante independente e 1 militante da LER-QI). Além disso, temos acordo com a crítica apresentada da Plenária que a discussão em torno os Congressos do fim de semestre (CONLUTAS e CONCLAT) foi muito reduzida, não respeitando novamente, em nossa opinião, o direito de se expressar diferentes teses para esses congressos, fazendo que a ANEL apoiasse mecanicamente e sem debate a tese impulsionada pela corrente majoritária dos companheiros do PSTU. A ANEL vem expressando nos seus fóruns e suas assembleias, e na última plenária final novamente, 2 concepções de construção da jovem entidade. Um pouco dessas 2 concepções queremos aprofundar aqui:
1-) Partimos de considerar um importante avanço, desde a 1ª Assembleia, que o programa para responder os ataques do governo Lula a educação se dê num dialogo com os setores explorados da população e que não tem acesso a Universidade. Ou seja, como sempre apontávamos, não bastam palavras de ordem e programas com o eixo central de “Contra o Reuni”, “Contra o ProUni”, “Contra a Univesp”. Precisamos programaticamente dar uma saída para a crise da Universidade hoje no Brasil, partindo de colocar como eixo a Estatização das Universidades particulares, o fim do vestibular e uma real política de ampliação de vagas, transformando as atuais vagas virtuais em vagas presenciais, e ligando a um combate sistemático as burocracias acadêmicas que controlam as Universidades. A Campanha em defesa da Educação Pública, se não ficar apenas num marco super-estrutural dos famigerados “calendários”, pode ser através dos eixos votados uma importante iniciativa da ANEL. E a concretização dessa resolução hoje se dá a partir do apoio a greve dos trabalhadores da USP, UNICAMP e Estaduais Paulistas, formando o comitê da ANEL em solidariedade ativa a greve, que participe dos piquetes, além de construir blocos da Entidade em todos os atos e manifestações. Não queremos que essa campanha fique no caderno de resolução da Entidade, mas sim vá para as ruas, escolas e Universidades, até em lugares onde a ANEL não tem peso hoje e trave luta política com as entidades governistas, organizando atividades em Universidades particulares e locais historicamente influenciados pela UNE.
2-) Essa luta política e combate com os setores governistas do ME (e até com setores mais a direita) se dará de forma eficaz apenas se conseguirmos, mesmo muitas vezes em minoria, não rebaixar nosso programa e insistir numa nova prática militante. Por isso, que discutimos com os companheiros da corrente majoritária da ANEL (PSTU), como foi um erro assinarem com o nome da entidade a atividade da calourada da UFRJ junto com a UNE, Banco do Brasil (BB) e Gabinete da Reitoria, em relação a uma solidariedade abstrata ao povo haitiano, sem colocar que o eixo dessa solidariedade, que inclusive havia sido votado na última assembleia, tem que ser através do Fora as tropas de Lula e do imperialismo do Haiti. Pois, diferentemente de nós da ANEL, a solidariedade da UNE é mandar estudantes para confraternizar com os generais assassinos do povo haitiano e a solidariedade do BB e da reitoria é garantir a manutenção das tropas com o envio de dinheiro para mais armamentos e mais repressão. Não se trata de uma ação de intervir no debate já posto, como os companheiros quiseram passar a idéia, trata-se da ANEL convocar atividades que não expressam eixos que defende programaticamente. Uma coisa é um militante da ANEL ir numa atividade e fazer uma intervenção em atividades governistas, outra coisa é a ANEL como entidade (e é isso que a corrente majoritária defendeu) legitimar atividades que contém o programa governista. Por isso, nas Plenárias estaduais já defendíamos atos de solidariedade ao povo haitiano com eixo na denuncia nas tropas, para não cair em tal erro, e na Assembléia Nacional defendemos que se realizasse um novo debate na UFRJ que colocasse claramente o programa da ANEL e que através dele de fato conseguissemos influenciar a base da UNE.
3-) No mesmo sentido que é nítida a ofensiva imperialista na América Latina, com as tropas e os marines norte-americanos no Haiti, os trabalhadores e o povo cubano sofrem atualmente com uma campanha reacionária por parte de Obama e seus aliados que defendem a restauração do capitalismo na ilha. Defendemos que o ME deve ter uma visão internacionalista das lutas e assim como nos colocamos para prestar solidariedade ativa ao povo haitiano, devemos ter a mesma ação na defesa das conquistas sociais e econômicas que ainda restam da revolução cubana. Sabendo que esse luta se dará contra a burocracia castrista e contra o bloqueio econômico promovido pelo imperialismo, que ao mesmo tempo financia a burguesia cubana- “os gusanos”- que reside em Miami. A posição dos companheiros do PSTU de não querer abrir esse debate na ANEL utilizando como desculpa que não tem amadurecimento político na Entidade, é hoje não querer dar uma resposta ideológica do ME ao que está acontecendo em Cuba. Pois é público e notório que o PSTU, como parte da corrente internacional LIT-QI, defende que Cuba é atualmente uma ditadura capitalista e que não há nada para defender, havendo que lutar por um programa de “liberdades democráticas” aberto até mesmo a reorganização de Partidos Burgueses.
Não menos importante, rumo ao Congresso da Conlutas e ao CONCLAT, acreditamos que a ANEL precisa participar de forma ativa, mas compreendemos que aliança operário- estudantil se dá na prática e não somente por filiação, por isso a ANEL deve desde já iniciar e colocar na prática a Campanha Nacional Contra a Terceirização, Pela Efetivação dos Terceirizados (votada desde o CNE ano passado e reafirmada nas Assembleias Estaduais como do RJ e nesta Assembleia Nacional todas por unanimidade), elaborando cartazes, adesivos, panfletos, organizando debates, tal como as resoluções aprovadas. Assim, daremos um exemplo concreto aos setores que se opõem a participação dos estudantes que estamos não somente ao lado da classe trabalhadora, mas que a ANEL defende e se coloca lado a lado dos setores mais explorados.
Reafirmamos também a necessidade de levar a frente o restante das resoluções tiradas na Assembleia em torno da aliança com os trabalhadores, construir comitês de solidariedade a greve dos trabalhadores da USP, que agora se unem também com a greve dos funcionários da UNICAMP e vários campus das Estaduais Paulistas e incorporar blocos da ANEL em seus atos. Política que nós que lutamos por uma Anel combativa, pró-operária e pela base já desde os últimos atos nos dia 11, 18 e 26 de maio impulsionamos, ainda que com nossas pequenas forças de minoria, mas o mais interessante que nas lutas sempre acabamos sendo maioria em comparação ao setor majoritário, e colocamos essa crítica não no sentido de nos vangloriar por isso, mas de como não basta o PSTU levar suas figuras publicas e dirigentes para dizer que apoia as lutas e ao mesmo tempo nos locais onde estão nada mobilizar para potencializar ainda mais a luta e a construção da ANEL.
Chamamos também a todos os estudantes que atuam na ANEL e também fora dela a realizar uma grande campanha nacional em defesa do direito de greve. Já que na USP o REItor Rodas e Serra ameaçam cortar o ponto dos funcionários assim como legitimar a violência policial contra os piquetes, isso ao mesmo tempo em que Lula orienta seu ministro do Planejamento Paulo Bernardo ter as mesmas iniciativas e já dizendo que não terá reajustes para os servidores durante esse ano, já prevendo que o desenvolvimento da crise que atualmente atinge brutalmente a Grécia pode chegar de forma mais intensa ao país, principalmente depois das eleições. Façamos como os jovens gregos que hoje não recebem os ataques a educação e aos direitos básicos da vida da população de forma passiva, se levantam contra a polícia e ao Estado Grego se colocando na linha de frente nos confrontos que acontecem nas ruas da Grécia e nas greves gerais.
Devemos assim, com uma nova prática militante, cercar de solidariedade todos os processos de luta que se desenvolvem hoje. Além das greves de trabalhadores da USP, da Unesp e da Unicamp, temos também a greve dos estudantes de Ciências Sociais da Unesp de Marília como importantes fenômenos políticos atuais do estado de SP e por isso reforçamos que a ANEL construa de forma orgânica essa luta, não só com representantes, mas sim mobilizando em cada Universidade e escola a construção das lutas. Este é o momento da Anel provar que pode ser um instrumento de aliança operário-estudantil! Dando um basta na passividade e com o espírito de forjar uma nova tradição no ME nacionalmente, atuando para unificá-lo em torno das suas lutas é que nos dirigimos a todos os estudantes que despertam para as lutas no ME a se unirem conosco. É nessa perspectiva que chamamos também os delegados e observadores presentes na última assembleia a construir junto conosco uma ANEL combativa, pró-operária e pela base.
Assinam:
O D.A. Unesp Rio Claro- Gestão “Por uma questão de classe”.
E os delegados:
Leandro Guanais- Centro Acadêmico de História da Unesp de Franca
Rene Cezarino- CAH Unesp Franca
Daniel Bocalini- CACS Unesp Marilia
Luis Santos- CAFF Unesp Araraquara
Danilo Paris - CACH Unicamp
Gabriel Amorim-oposição DA Fafil Fundação Santo André
O D.A. Unesp Rio Claro- Gestão “Por uma questão de classe”.
E os delegados:
Leandro Guanais- Centro Acadêmico de História da Unesp de Franca
Rene Cezarino- CAH Unesp Franca
Daniel Bocalini- CACS Unesp Marilia
Luis Santos- CAFF Unesp Araraquara
Danilo Paris - CACH Unicamp
Gabriel Amorim-oposição DA Fafil Fundação Santo André
Felipe Campos-oposição CACS-PUC-SP
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