segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Movimento A Plenos Pulmões discute a crise em curso




CURSO E PLENÁRIA DO MOVIMENTO A PLENOS PULMÕES: UM RESGATE DO MARXISMO REVOLUCIONÁRIO E AS TAREFAS PARA ENFRENTAR A CRISE



No último final de semana dos dias 26 e 27 de setembro, em Santana do Parnaíba- SP, o Movimento A plenos pulmões fez um curso que discutiu as estratégias marxista e autonomista frente aos principais processos históricos e também a expressão delas nas últimas lutas estudantis. Além disso, aconteceu uma importante plenária que serviu para aprofundarmos as tarefas do Movimento Estudantil frente a crise econômica, sua aliança estratégica com a classe trabalhadora e a solidariedade internacional aos trabalhadores e povo hondurenho que lutam há meses contra o golpe militar na região.

Longe de ser um curso acadêmico que não propõe ações concretas e nem exercício de reflexão da própria realidade, o curso teve como objetivo resgatar o pensamento marxista para comprender o atual processo estrutural da crise capitalista, desmistificando a notícia midiática que a crise já passou e mostrando de como a juventude e os trabalhadores são os que mais arcam com essa demagogia que na verdade só serve pára livrar a cara dos grandes monopólios e governos que continuam redistribuindo os prejuizos, explorando e oprimindo trabalhadores em todo o mundo.

A importância de resgatar os principais aspectos teóricos e ideológicos do marxismo para a compreensão da crise é de se preparar para um novo eclodir de mobilizações que já acontecem de forma parcial e embrionária no mundo inteiro. Isso significa que a atuação no movimento estudantil hoje para nós da APP é a fusão da teoria e ideologia marxista com a ação concreta na luta de classes em aliança com os trabalahdores. Diferente do autonomismo hoje presente na Academia, fruto da ofensiva idológica neoliberal dos últimos anos que nega todo e qualquer tipo de poder, mas efetivamente não o enfrenta ao passo que renga qualquer tipo de organização entre a jventude e os trabalhadores nos processo de luta.

É fundamental, desde as universidades, nos organizarmos e se ligar organicamente aos processos mais dinâmicos que acontecem não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Como é o caso da luta dos trabalhadores Argentinos em Terrabusi contra a dura ofensiva da patronal norte-americana e da ação policial do governo Argentino que feriu e prendeu diversos de militantes e ativistas que lutam por melhores condições de trabalho e contra as demissões feitas pela Empresa. Ou aqui mesmo como as atuais greves que começam a surgir no ABC paulista, nos correios, bancários e que sem dúvida apontam a necessidade de unificarmos as bandeiras estudantis om as operárias,

Nesse sentido através também da Plenária que fizemos conseguimos apontar diversas perspectivas para a partir da A Plenos Pulmões construirmos um Movimento Estudantiil que tanha para suas lutas um caráter estratégico frente a realidade. Nos debates abrimos a importância hoje da recém criada ANEL que se propõe a reorganizar politicamente o Movimento Estudantil e suas entidades em contraposição ao aparato governista da UNE, não cometer erros graves de sua fundação por fora das greves e lutas do 1º semestre e fazer com que seu caráter anti-governista se expresse numa entidade combativa e militante que não só responda os ataques do Governo Lula para Educação, mas principlamente aliada com os trabalhadores e o povo deêm saída para a crise da universidade, democratizando seu acesso através da luta pelo fim do vestibular e da estatização das universidades particulares.

A fusão entre a teoria e a prática, o resgate do marxismo como estratégia e aliança com os trabalhadores são os principais eixos o qual organizamos o Movimento A Plenos Pulmões e chamamos toda a juventude, os estudantes, secundaristas e universitários a debater nosso programa e construir esse movimento.


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