No dia de hoje, 25 de setembro, a polícia argentina desferiu uma brutal ofensiva repressiva contra os trabalhadores da Kraft-Terrabusi (ligado ao grupo Lacta no Brasil). Os trabalhadores desta fábrica estão protagonizando há quase 40 dias uma luta heróica contra a demissão de 160 trabalhadores por parte da patronal, de origem norte-americana.
Estas demissões visam quebrar as bases de organização dos trabalhadores, que se iniciou quando os trabalhadores questionaram a negativa da empresa em observar as normas básicas de higiene em plena epidemia de gripe A, e se desenvolveu a partir da organização pela base dos delegados de trabalhadores, que cansados da burocracia sindical oficial passaram a se organizar em defesa de seus direitos.
Agora, a polícia, a mando do governo local e da patronal, atacou os trabalhadores com balas de borracha e bombas de gás. Muitos estão feridos e detidos, e outros intoxicados pelo grande volume de gás.
Todos que queiram manifestar seu apoio à esta importante luta, favor enviar seu nome completo/instituiçã o-organizaçã o para: apoioterrabusi@ yahoo.com. br
APOIE A LUTA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE TERRABUSI
MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO AOS TRABALHADORES
DA TERRABUSI NA ARGENTINA
Dirigimos-nos por meio desta às autoridades competentes para expressar nosso profundo repúdio com a maneira como os trabalhadores da multinacional Kraft-Terrabussi, situada em Pacheco, estão sendo tratados. Consideramos intolerável a brutal repressão desferida pelo governo local, a mando da patronal norte-americana, que resultou em feridos e militarizou a fábrica.
Os trabalhadores estão exercendo seu direito à mobilização contra as 160 demissões, de caráter abertamente arbitrário e persecutório por parte da direção norte-americana da empresa. Isso se demonstra, inclusive, na demissão dos delegados de base da empresa, qualificando o ato da patronal como perseguição política e tentativa de impedir a organização dos trabalhadores, direito democrático previsto em lei.
Por outro lado, gostaríamos de fazer notar que se há alguém que está desrespeitando as leis argentinas é justamente a patronal da Kraft-Terrabussi. A direção do grupo norte-americano primeiro se negou a cumprir a conciliação obrigatória ordenada pela Justiça. Depois, em mais um ato ilegal para coagir os trabalhadores negou-se a pagar a totalidade dos salários, afirmando que só o faria mediante a expulsão dos demitidos.
Portanto, tendo em vista o caráter justo da mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras da Kraft-Terrabusi argentina, nos pronunciamos pelo fim imediato da repressão, pela saída da polícia e das forças repressivas da fábrica e pela libertação dos presos.
Estas demissões visam quebrar as bases de organização dos trabalhadores, que se iniciou quando os trabalhadores questionaram a negativa da empresa em observar as normas básicas de higiene em plena epidemia de gripe A, e se desenvolveu a partir da organização pela base dos delegados de trabalhadores, que cansados da burocracia sindical oficial passaram a se organizar em defesa de seus direitos.
Agora, a polícia, a mando do governo local e da patronal, atacou os trabalhadores com balas de borracha e bombas de gás. Muitos estão feridos e detidos, e outros intoxicados pelo grande volume de gás.
Todos que queiram manifestar seu apoio à esta importante luta, favor enviar seu nome completo/instituiçã o-organizaçã o para: apoioterrabusi@ yahoo.com. br
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DA TERRABUSI NA ARGENTINA
Dirigimos-nos por meio desta às autoridades competentes para expressar nosso profundo repúdio com a maneira como os trabalhadores da multinacional Kraft-Terrabussi, situada em Pacheco, estão sendo tratados. Consideramos intolerável a brutal repressão desferida pelo governo local, a mando da patronal norte-americana, que resultou em feridos e militarizou a fábrica.
Os trabalhadores estão exercendo seu direito à mobilização contra as 160 demissões, de caráter abertamente arbitrário e persecutório por parte da direção norte-americana da empresa. Isso se demonstra, inclusive, na demissão dos delegados de base da empresa, qualificando o ato da patronal como perseguição política e tentativa de impedir a organização dos trabalhadores, direito democrático previsto em lei.
Por outro lado, gostaríamos de fazer notar que se há alguém que está desrespeitando as leis argentinas é justamente a patronal da Kraft-Terrabussi. A direção do grupo norte-americano primeiro se negou a cumprir a conciliação obrigatória ordenada pela Justiça. Depois, em mais um ato ilegal para coagir os trabalhadores negou-se a pagar a totalidade dos salários, afirmando que só o faria mediante a expulsão dos demitidos.
Portanto, tendo em vista o caráter justo da mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras da Kraft-Terrabusi argentina, nos pronunciamos pelo fim imediato da repressão, pela saída da polícia e das forças repressivas da fábrica e pela libertação dos presos.
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