quinta-feira, 4 de março de 2010

IMPORTANTE ATO-DEBATE EM SOLIDARIEDADE AO POVO HAITIANO NA PUC-SP: FORA AS TROPAS BRASILEIRAS, DOS EUA E DA ONU DO HAITI!



Na última terça-feira (02/03) foi realizado na sala 333 um importante Ato-Debate que se centrou na denúncia das tropas e as tarefas que hoje estudantes, intelectuais, trabalhadores e a própria Universidade tem frente ao que acontece no Haiti. O debate foi organizado pelo CASS (CA de Serviço Social), o CACS (CA de Ciências Sociais) e a APROPUC (Associação de Professores da PUC-SP), e teve apoio de outros Centros Acadêmicos (Jornalismo, Psicologia, Direito e Relações Internacionais). Mais de 100 pessoas, entre estudantes e professores, compareceram e debateram com os convidados a melhor maneira de se solidarizar com o Povo Haitiano.

Mara Onijá, que esteve na mesa pelo Grupo de Mulheres Pão e Rosas (Ler-qi e independentes), denunciou os estupros das mulheres haitianas pelas tropas, assim como toda a condição de opressão que o povo está submetido, resgatou a história de luta do povo Haiti mostrando que diferentemente do propagado pela ideologia dominante, os Haitianos tem condições sim de reconstruir a o país com suas próprias mão independente da burguesia e do Imperialismo. Mara também falou que a melhor luta que estudantes e trabalhadores brasileiros podem fazer em solidariedade ao Haiti é lutar contra a presença das Tropas brasileiras de Lula e do imperialismo no País.

Estiveram na mesa também o profº Erson Martins da Apropuc, que trouxe a mensagem de solidariedade e também centrou a sua denúncia na militarização no país. E também o estudante Otávio Calegari (estudante da Unicamp e militante do PSTU) que esteve em pesquisa no Haiti no período do terremoto e relatou diversos fatos que comprovam que a catástrofe natural que ocorreu não justifica a condição miserável dos trabalhadores e do povo haitiano.

CASS lança o chamado para a formação de um Comite Pró haiti na PUC-SP

Bia Michel integrante da Gestão Pagu do CASS, lançou também no Ato-Debate um chamado para todas as entidades estudantis, de professores e funcionários da PUC-SP para a conformação de um Comitê que não só arrecade verbas para enviar para as centrais populares Haitianas, mas que principalmente coloque como eixo a luta contra as tropas de Lula e do Imperialismo, sendo a melhor forma de garantir as condições favoráveis para os haitianos se reerguerem diante a tragédia. Bia reforçou o chamado para o CACS e a Apropuc para uma campanha permanente, que ligue mais organicamente outros CA's da PUC-SP nessa luta!

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