PERMANÊNCIA ESTUDANTIL, BOLSAS PARA TODOS QUE PRECISAM E MATRICULA DE TODOS OS INADIMPLENTES!.
NÃO A REPRESSÃO AO MOVIMENTO ESTUDANTIL, PELA LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO E DEMOCRACIA NA UNIVERSIDADE!
ABAIXO O CONSAD! DISSOLUÇÃO DO ESTATUTO CLERICAL!
MOBILIZAR E LUTAR PELA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO E ESTRTURA DE PODER NA PUC-SP.
VOTE CHAPA 1 PARA OS CONSELHOS SUPERIORES- A CHAPA DE UNIDADE DO MOVIMENTO ESTUDANTIL PARA DENUNCIAR E DESMASCARAR O ATUAL REGIME DA PUC-SP!
A PUC-SP vive uma nova realidade! Depois do fracasso do seu antigo modelo de “Universidade Comunitária”, que não sobreviveu com a criação da LDB e da crescente privatização da educação superior no País, todas as conquistas que estudantes, funcionários e professores historicamente haviam conseguido foram retiradas num curto espaço de tempo. Primeiro a gestão Maura Véras, que legitimou a intervenção da Igreja e aplicou uma política de demissão e corte de gastos como a maximização dos contratos dos professores, a retirada de bolsas e expulsão dos inadimplentes. Depois Dirceu que deu a pincelada final e hoje mantém um estatuto clerical onde tudo é decidido pelo CONSAD representado em maioria pelos padres da Fundação São Paulo.
A POLÍTICA DE DECRETOS DA PUC-SP
Com esse redesenho na estrutura de poder da universidade a Fundação São Paulo muda a lógica da política na PUC-SP. Ela impõe as ordens e os conselhos obedecem. Os conselhos são apenas consultivos, como a própria professora Maria Amalia falou na sua última entrevista ao PUC Viva existe uma “política consciente de esvaziar os conselhos da PUC-SP”. Mostrando como se fechou o regime universitário e como o caminho hoje é liberado para a Fundação São Paulo, atacar as horas administrativas dos professores, manter a maximização dos contratos, aumentar as mensalidades e é claro piorando a qualidade dos cursos, além de não oferecer bolsas e não aceitar a matricula dos inadimplentes.
A HIPOCRISIA DOS CONSELHOS
Hoje se mostram as verdades que antes era camuflada pela maioria dos burocatas que perduram até hoje na PUC-SP.
1-) Primeiro a antiga reitora Maura que falava que a intervenção era temporária e só era por causa de um momento financeiramente difícil que passava a instituição. Onde todos deveriam fazer sacrifícios. Os sacrifícios foram feitos, todos conselheiros (com exceção da representação estudantil na época) votaram a favor da intervenção da igreja e da maximização do contrato dos professores, além das demissões de 35% do quadro docente e 50% do quadro de funcionários. E sabe o que aconteceu? A dívida da PUC-SP depois desses 3 anos triplicou, porque esses mesmos que defenderam os “sacrifícios” omitiram para aqueles que o fizeram que a Fundação São paulo e a os juros dos Bancos não iriam fazer sacrifício nenhum, não sabe-se se por pecado ou coisa parecida, mas o fato que eles o que mais saíram bem nessa história toda.
2-) O Estatuto. Depois de redefinirem as faculdades e a rentabilização dos cursos, chegou a hora de legitimar aquilo que era ilegitimo (a Fundação São Paulo mandar sem poder), mais uma vez todos os conselhos da PUC-SP, representado pela sobre-representação dos burocratas, disse naquele momento: “É hora de mudarmos o estatuto, mas a Fundação São Paulo não irá controlar a Universidade.” Bom, não precisa nem comentar pois eles mesmos estão provando do seu próprio veneno, a maximização se manteve, corte de horas administrativas, e a retirada de poderes como nunca antes foi feita. A questão é que esses mesmos burocratas que votaram em favor da igreja e defenderam a maximização, hoje perdem seus antigos poderes que tinham para os padres da Fundação São paulo.
3-) Dirceu, o candidato da mudança e da democracia? Nada! O candidato da continuidade e da Igreja. Dirceu como era de se esperar respeitou as regras do jogo! Manteve a terceirização do trabalho, manteve o estatuto, manteve o CONSAD, manteve as mensalidades milionários e manteve a repressão. O CACS hoje por exemplo é indiciado e perseguido pela reitoria numa ação consciente do Vice- Reitor Helio deliberador. Usa o pressuposto das drogas para perseguir os estudantes que voltaram a se reorganizar a partir dos cursos para exigir a volta da Licenciatura como na Ciências Sociais, a participação na decisão curricular, a permanência estudantil e contra o processo crescente de proibições que vai da realização das atividades culturais até a panfletagem de materiais políticos na Faculdade.
OCUPAR AS CADEIRAS PARA DESMASCARAR
Frente a esse cenário nós do Movimento A plenos Pulmões achamos fundamental buscar a unidade do Movimento Estudantil, respeitando as divergências políticas que existem no interior dele, e ocupar as cadeiras que existem destinadas a faculdade de ciências humanas nos conselhos superiores. Nos juntamos com o CACS, o CASS e o CARI para impulsionar essas eleições que garantam num próximo período uma política sistemática de denuncia e questionamento do regime universitário presente.
Sabemos que essa representação não está a serviço de transformar a atual realidade da PUC-SP, já que consideramos inviável por tudo que já dissemos sobre essa estrutura de poder. A única alternativa que vemos para transformar de fato a PUC-SP é através da mobilização e luta permanente na Universidade que consolide uma nova estrutura de poder, realmente democrática, que respeite o princípio da democracia direta com cada cabeça um voto, colocando abaixo esses conselhos anti-democráticos que só serviram até hoje para atacar a comunidade e instrumentalizar o conhecimento produzido na PUC-SP. E ainda que hoje flertam com a comunidade a base de mentiras e falsidades contra o CONSAD, temos certeza que nunca próximo período de mobilização serão os primeiros a dar as mãos novamente para a Igreja, como deram no passado.
Porém, é fundamental conhecermos o regime para podermos transforma-lo, pressionar e denunciar a burocracia apontando um protejo de universidade paralelo, que derrube a atual lógica e coloque uma outra perspectiva para a democratização do acesso e da estrutura de poder da PUC-SP. Além de não aceitar a repressão e o ataque as organizações estudantis, defendemos a nossa liberdade política no campus da Universidade, sendo assim uma maneira importante para reorganizarmos os estudantes na PUC-SP através da luta e mobilização.
Integrantes da Chapa 1:
CONSUN – Titular: Guilherme Salvini 3. Ano História
Suplente: Luna Goés 3. Ano Serviço Social
CECOM - Titular: Julia Chamis (Flor) 1. Ano História
Suplente: Pedro 2. Ano Relações Internacionais
CEPE - Titular: Nicole Caus1. Ano Relações Internacionais
Suplente: Felipe Guarnieri 4. Ano Ciências Sociais
CAF - Titular: Américo Sampaio 2. Ano Serviço Social
Suplente: Gabriel Madeira 2. Ano Relações Internacionais
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