Na última quinta-feira, 16/7, ocorreu mais uma reunião aberta do Movimento A Plenos Pulmões na USP. A reunião, marcada a partir da reunião anterior, realizada no dia 7/7, desenvolveu uma discussão profunda sobre os desafios e limitações do movimento estudantil.
Discutindo o balanço da greve na USP, divulgado pela APP a partir das elaborações de reuniões anteriores, os estudantes presentes debateram as debilidades do movimento estudantil da USP em dialogar com o conjunto da universidade e da sociedade, bem como sua dificuldade em elaborar e deixar claro um programa transformador da sociedade.
A discussão deu centralidade aos graves problemas na organização do movimento estudantil: o burocratismo de suas entidades e a impossibilidade de seus fóruns darem conta da tarefa de realizar a avaliação política da situação e definir estrategicamente os caminhos a serem seguidos.
Foi debatida a necessidade de um programa que vá até o fim na democratização da estrutura de poder universitária e que oponha à UNIVESP um projeto de acesso massivo. A reunião também discutiu o conteúdo político da terceirização do trabalho na universidade, como uma forma de oprimir e impedir a organização política de trabalhadores - impedidos até mesmo de se dirigir aos estudantes - contratados por empresas que pertencem a professores e aliados próximos da burocracia acadêmica corrupta.
Foi marcada a próxima reunião do movimento A Plenos Pulmões na USP, no dia 22/7, às 18h, no prédio de História e Geografia. Ficou indicado o debate da situação em Honduras, da auto-organização do movimento estudantil - a partir do estudo de alguns textos sobre o assunto -, e o encaminhamento de propostas para a campanha conjunta com o Pão e Rosas contra a terceirização.
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